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A Mulher dos Descobrimentos

D. Beatriz, viúva do infante D. Fernando, 2º duque de Viseu, é uma das grandes figuras do século XV português. Parente chegada dos reis de Portugal e de Castela e das principais casas titulares do reino, foi a mulher mais influente num universo protagonizado sobretudo por homens. Foi a mulher dos Descobrimentos, sobretudo no que diz respeito aos avanços levados a cabo pelos portugueses nas ilhas e na costa do Atlântico e governou entre 1470 e 1483 os arquipélagos da Madeira, dos Açores e de Cabo Verde.A historiadora Maria Barreto Dávila traz-nos a primeira biografia de D.Beatriz, uma mulher extraordinária que viveu numa época extraordinária, tanto para a História de Portugal como para a História da Humanidade – a grande época dos Descobrimentos.

D. Beatriz é uma das grandes figuras do século XV português. Parente chegada dos reis de Portugal e de Castela, bem como das principais casas titulares do reino, foi a mulher mais influente num universo protagonizado sobretudo por homens. Foi a mulher dos Descobrimentos, sobretudo no que diz respeito aos avanços levados a cabo pelos portugueses nas ilhas e na costa do Atlântico. Viúva do infante D. Fernando, 2º duque de Viseu, D. Beatriz governou entre 1470 e 1483 os arquipélagos da Madeira, dos Açores e de Cabo Verde em nome dos seus filhos, primeiro D. João e depois D. Diogo, 3º e 4º duques de Viseu. Cunhada de D. Afonso V, sogra de D. João II e de D. Fernando, 3º duque de Bragança, mãe de D. Manuel I, tia de Isabel, rainha de Castela, a duquesa D. Beatriz é uma figura incontornável da segunda metade de Quatrocentos. Coube-lhe manter o crescimento económico da ilha da Madeira, reorganizar o povoamento dos Açores e velar pelo desenvolvimento de Cabo Verde; viu os seus domínios ultramarinos em perigo devido à guerra luso-castelhana de 1475-1479 e foi ela quem negociou a paz entre os dois reinos. Para lá da sua extraordinária singularidade, D. Beatriz é um exemplo do modo como o ducado de Viseu se envolveu com sucesso na administração ultramarina, e através dela aprendemos o que era a figura do donatário, no modelo criado pelo rei D. Duarte, em 1433. Acompanhando as suas origens, a sua formação como mulher, a sua ascensão entre homens, o seu carácter e o seu legado, esta é a biografia de uma mulher extraordinária que viveu numa época extraordinária, tanto para a História de Portugal como para a História da Humanidade – a época dos Descobrimentos.

Data de Publicação

junho 2019

Número de páginas

320

Tipo de Capa

Capa Mole

Autor

Maria Barreto Dávila

Editor

A Esfera do Livros