Baruch Leão Lopes de Laguna, um dos grandes pintores da escola holandesa do século XIX, judeu de origem portuguesa, morreu em 1943 no campo de concentração de Auschwitz. Não foi o único, com ele desapareceram 4 mil judeus de origem portuguesa na Holanda, que acabaram nas câmaras de gás. No memorial do campo de Bergen-Belsen consta o nome de 21 portugueses deportados de Salónica, entre estes Porper Colomar e Richard Lopes que não sobreviveram. Em França, José Brito Mendes arrisca a sua vida, escondendo a pequena Cecile, cujos pais judeus são deportados para os campos da morte. Uma história de coragem e humanismo no meio da atrocidade. Em Viena, a infanta Maria Adelaide de Bragança também não ficou indiferente ao sofrimento, e não hesitou em ajudar a resistência nomeadamente no cuidado dos feridos, no transporte de armas e mantimentos, tendo sido presa pela Gestapo. Esther Mucznik traz-nos um livro absolutamente original, baseado numa investigação profunda e cuidada em que nos conta a história que faltava contar sobre a posição de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial.
Portugueses no holocausto
Baruch Leão Lopes de Laguna, um dos grandes pintores da escola holandesa do século XIX, judeu de origem portuguesa, morreu em 1943 no campo de concentração de Auschwitz. Não foi o único, com ele desapareceram 4 mil judeus de origem portuguesa na Holanda, que acabaram nas câmaras de gás. No memorial do campo de Bergen-Belsen consta o nome de 21 portugueses deportados de Salónica, entre estes Porper Colomar e Richard Lopes que não sobreviveram.
Número de páginas | 312 |
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Autor |
Esther Mucznik |
Editor |
A Esfera do Livros |