No dia 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, pelas nove horas da manhã, os militares revolucionários desceram da Rotunda, em direcção à Praça do Município para assistir, vitoriosos, à Proclamação da República, que tinham acabado de implantar. Avenida da Liberdade abaixo, aclamados pelos populares, a marcha triunfal é feita ao som da Portuguesa. E, à passagem pelo Rossio, no alto do castelo de São Jorge, ondulava, já, uma bandeira verde e vermelha. Há uma história antes e uma história depois. Mas este é, política e simbolicamente, o momento fundador. Da bandeira e do hino, que mais de um século depois, ainda hoje, continuam a ser os símbolos de Portugal. Mas como é que um pedaço de pano se transforma numa bandeira nacional? Como é que um simples canto se transforma num hino nacional? E como é que o desfraldar de uma bandeira ou um canto em uníssono de um hino, podem provocar tamanha emoção, incendiar tanta paixão e mobilizar tanta força? Ou seja, o que são e como funcionam os símbolos nacionais? Nuno Severiano Teixeira responde a estas questões explicando os símbolos nacionais no contexto histórico do Portugal contemporâneo; as suas origens e o seu significado, a suas funções social e política; enfim, a evolução da relação dos símbolos nacionais – a bandeira e o hino – com o Estado e a nação, Portugal e os portugueses.
Heróis do mar
No dia 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, pelas nove horas da manhã, os militares revolucionários desceram da Rotunda, em direcção à Praça do Município para assistir, vitoriosos, à Proclamação da República, que tinham acabado de implantar. Avenida da Liberdade abaixo, aclamados pelos populares, a marcha triunfal é feita ao som da Portuguesa.
Número de páginas | 160 |
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Data de Publicação | junho 2015 |
Autor |
Nuno Severiano Teixeira |
Editor |
A Esfera do Livros |