No dia 1 de dezembro de 1640, por entre as armas dos fidalgos e a exaltação popular, a Duquesa de Mântua assoma corajosamente à varanda do Palácio Real, em Lisboa, tentando travar o golpe de Estado que estava em vias de pôr fim a seis décadas de domínio castelhano. Margarida de Mântua chegara a Lisboa em 1634, com a incumbência de governar o reino em nome de Filipe IV de Espanha. Nesse período conturbado, marcado por revoltas populares contra o aumento dos impostos e pelos constantes ataques ao império colonial português por parte dos inimigos da Monarquia Hispânica, Filipe IV e os seus conselheiros haviam decidido enviar para Lisboa alguém cuja lealdade não pudesse ser posta em causa: uma princesa de sangue real, prima do monarca e bisneta de duas infantas portuguesas, que crescera na corte de Saboia, embalada pelo mito do avô espanhol, o poderoso Filipe II, que reinara sobre o maior império que jamais existira. Em A Duquesa de Mântua, Joana Bouza Serrano, historiadora e autora de As Avis, dá-nos a conhecer a vida atribulada desta altiva e determinada princesa que foi vice-rainha de Portugal.
A Duquesa de Mântua
No dia 1 de dezembro de 1640, por entre as armas dos fidalgos e a exaltação popular, a Duquesa de Mântua assoma corajosamente à varanda do Palácio Real, em Lisboa, tentando travar o golpe de Estado que estava em vias de pôr fim a seis décadas de domínio castelhano. Margarida de Mântua chegara a Lisboa em 1634, com a incumbência de governar o reino em nome de Filipe IV de Espanha.
Número de páginas | ?? |
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Data de Publicação | abril 2016 |
Autor |
Joana Bouza Serrano |
Editor |
A Esfera do Livros |