Um dos aspetos muito pouco conhecidos
do 25 de Abril português é a relação que teve
com os militares democratas espanhóis.
Cinquenta anos depois da Revolução dos Cravos, é hora de revelar essa história com todos os detalhes e de homenagear aqueles homens que, de ambos os lados da fronteira, lutaram pela democratização da Península Ibérica e pela sua integração numa Europa que já acabara com as ditaduras décadas antes.
Enquanto no país vizinho triunfava um golpe protagonizado por capitães, em Espanha perseguia-se ferozmente os homens agrupados sob a sigla da União Militar Democrática (UMD).
Neste livro revisita-se a história comum desses militares espanhóis e portugueses, os seus contactos clandestinos, o apoio que os capitães de Abril deram à UMD, bem como as viagens de uns e de outros nessas datas. Uma história até agora desconhecida.
A Espanha democrática ainda lhes deve uma homenagem
e o reconhecimento público por terem «molhado a pólvora»
do Exército franquista.