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A Confraria dos Espectros

Qual a influência da Confraria dos Espectros no reordenamento político da Europa? Que intrigas se produziram, nesses anos do século XIX, entre os gabinetes dourados da realeza e da diplomacia, as alcovas e os salões das grandes figuras da época e a escória das ruas e do crime? A Confraria dos Espectros é uma história romântica e dramática, cheia de melancolia e de acção, sobre a imparável ascensão da Europa liberal e as ilusões dos que tentaram opor-se-lhe. A Confraria dos Espectros é uma história que se inicia em Lisboa, em Julho de 1833 e se estende até Nova Iorque, no ano de 1911.
Este é o primeiro romance de João Carlos Alvim, profundo conhecedor do mundo dos livros há mais de 40 anos.

Lisboa, Julho de 1833. Reina na cidade um sombrio desespero. Dentro de algumas horas, as tropas liberais deverão fazer aí a sua entrada, sem que nada nem ninguém se lhes consiga opor. Grupos de frades passeiam-se de rua em rua, a anunciar em altas vozes o Juízo de Deus. Há, por toda a parte, vinganças e assassínios. A morte parece andar à solta, com o seu cortejo de medos. É então que uma corveta sai a barra do Tejo, levando a bordo um jovem destinado a desempenhar, em Portugal e por toda a Europa, um papel simultaneamente misterioso e crucial. São João do Campo, Terras do Bouro, Outubro de 1847. Disparam-se os derradeiros tiros da guerra da Patuleia. Numa região agreste do norte de Portugal, o barão de Richemont tenta escapar a um destino que há muito lhe foi traçado. Os membros da terrível Confraria dos Espectros, entre os quais um fanático ultramontano e um francês admirador do célebre Vidocq, tentam por todos os meios localizá-lo e apropriar-se do tesouro que é voz corrente ter trazido para Portugal. Há rumores de que o barão é, na realidade, o Delfim, filho de Maria Antonieta e de Luís XVI, que contra todas as expectativas teria conseguido fugir dos seus carrascos, em 1794. Nova Iorque, Maio de 1911. Numa casa pobre de Brooklyn, agoniza Joseph Pinkerton, o herdeiro do fundador da célebre agência de detectives. Foi ele quem transmitiu a um jornalista, que pouco antes o tinha ido entrevistar, a história da Confraria dos Espectros e lhe permitiu também compreender o horrível segredo que ia morrer consigo. Mas por que é que o barão de Richemont, seja ele quem for, escolheu vir para Portugal? E que tesouro é esse que todos querem apanhar? Qual o papel da Confraria dos Espectros no reordenamento político da Europa? Que intrigas se urdem, nesses anos do século XIX, entre os gabinetes dourados da realeza e da diplomacia, as alcovas e os salões das grandes figuras da época e a escória das ruas e do crime? A Confraria dos Espectros é uma história romântica e dramática, cheia de melancolia e de acção, sobre a imparável ascensão da Europa liberal e as ilusões dos que tentaram opor-se-lhe.

Data de Publicação

outubro 2018

Número de páginas

408

Tipo de Capa

Capa Mole

Autor

João Carlos Alvim

Editor

A Esfera do Livros