«O amado chegou à porta da casa da sua amada e bateu.
– Quem é? Perguntou a amada
– Eu, minha querida
– Vai ao bosque e medita. Quando tiveres amadurecido vem ver-me
O amado assim fez e passados uns meses regressou à casa da amada e bateu à porta
– Quem é?
– Sou tu
– Nesse caso entra amado meu. Nesta casa não há lugar para o ego»
Para o autor, a única força capaz de transformar o ódio, a violência, a angústia e de aproximar as pessoas é o amor. Como escreve o autor se há algo que o nosso mundo necessita urgentemente é de amor. Nestes contos, o amor é tratado nas suas mais diversas manifestações, da paixão, à amizade, do amor cego ao amor fraterno e espiritual.